Temporada 2010: Emoção em dobro
Com o fortalecimento da categoria Light, o Porsche GT3 Cup Challenge Brasil passou a oferecer emoções em dobro na temporada de 2010. As duas categorias se consolidaram como das mais competitivas e disputadas do automobilismo brasileiro e algumas provas passaram a ser transmitidas ao vivo pelo canal Speed.
Para facilitar a identificação pelo público, a categoria reservada aos 911 GT3 Cup com motor de 420 cv passou a ser chamada de “997”, enquanto a Light, com motores de 390 cv, recebeu a nomenclatura “Light 996” – os números são alusivos ao código de projeto da fábrica para cada geração.
A grande novidade do ano, entretando, aconteceria em setembro. Nesse mês, o Porsche GT3 Cup Challenge Brasil deu um passo inédito: realizar uma corrida fora do Brasil – mais precisamente no autódromo de Buenos Aires, na Argentina. O sucesso foi tão grande que levou à expansão da categoria para novas fronteiras em 2011. Outro novo circuito no calendário foi o Velopark, em Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. Ainda em Buenos Aires, a categoria fez uma experiência que viria a ser repetida no futuro: juntar as duas categorias em uma única corrida, com classificação e premiação em separado.
A divisão mais potente ganhou nomes de peso. Ricardo Rosset, ex-piloto de Fórmula 1, e Alexandre Barros, ex-piloto do Mundial de Motovelocidade, foram os duelistas pelo título, mas tiveram que “bater lata” com pilotos como Ricardo Baptista, Clemente Lunardi, Tom Valle, Marcel Visconde, Maurizio Billi e Leo Burti, os que mais assiduamente apareceram entre os seis primeiros lugares. Constantino Júnior e Miguel Paludo, que haviam lutado pelo título nos dois anos anteriores, fizeram seis provas cada um e ganharam duas corridas. Como em 2009, a primeira etapa do ano foi realizada em Curitiba como preliminar do WTCC (Campeonato Mundial de Carros de Turismo). E a primeira prova do ano teve um desfecho inédito: os cinco primeiros colocados receberam a bandeirada separados por pouco mais de 1 segundo.
Na categoria Light, André Posses chegou ao bicampeonato depois de vencer sete das dez corridas disputadas ao longo do ano. As outras vitórias foram conquistadas por Eduardo Azevedo, Fernando Barci e Rodolfo Ometto. Na pontuação, entretanto, eles ficaram atrás de Edu Guedes (vice-campeão), Gilberto Farah (terceiro) e Sylvio de Barros (quarto). Apesar do domínio de Posses, não faltaram emoções: as corridas foram extremamente competitivas, com muitas disputas e carros andando embolados.