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Quilômetros e quilômetros de história: memória de todas as provas de 500 km

Neste domingo, pelo quinto ano consecutivo, a temporada da Porsche Cup terá seu final apoteótico em Interlagos com uma grande celebração em corrida de 500 km que vai selar os campeões de Endurance e Overall.

Se são sinônimo da excelência da Porsche ao redor do mundo, com ênfase óbvia nas diversas conquistas em Le Mans, as provas de longa duração têm histórico de apenas seis anos nos 15 de existência da Porsche Cup no Brasil.

A primeira “corrida longa” da maior categoria monomarca e monogestão das Américas aconteceu em 2015 e foi uma prova extracampeonato. Naquele ano o campeonato de Sprint foi decidido no fim da manhã e, durante a tarde, os carros partiram para uma prova de 300 km.

A prova foi bastante disputada, tanto na pista quanto nos pits. No fim prevaleceu a dupla Pedro Queirolo e Marcel Visconde, favorecidos por ciclos perfeitos de pit-stops na batalha contra Marcelo Hahn e Allam Khodair. Pela então classe Challenge o triunfo foi de Alan Hellmeister e Rodolfo Toni, batendo Rodrigo Mello e Tom Filho.

A experiência de correr em duplas foi um êxito na avaliação de pilotos e patrocinadores.

Não por acaso, em 2016 foi lançado o campeonato de Endurance e o calendário reformulado. Das nove datas originalmente destinadas às provas de Sprint, foi adotado o modelo atual, com três reuniões e Endurance e seis para corridas de curta duração.

Com um campeonato “Pro-Am” inspirado nos moldes do Mundial de GT da FIA e WEC, aumentou muito o fluxo de profissionais disponíveis para competir na Porsche Cup. E a primeira corrida de 500 km da história do evento foi um espetáculo.

A dupla Sergio Jimenez e Rodrigo Baptista escreveu o nome na história com a vitória em Interlagos. Mas o título naquela ocasião ficou com Alan Hellmeister. Em dupla com Nelson Piquet Jr ele terminou em segundo e garantiu o primeiro título de Endurance e também o primeiro título da marca Hero nos carros de competição. Em dupla com Marcio Basso, o experiente Nonô Figueiredo triunfou na classe Challenge, em dia de título da dupla dos amigos Tom Filho e Rodrigo Mello.

Em 2017 começou a hegemonia da Hero na corrida de 500 km. JP Mauro em dupla com Felipe Fraga venceu em Interlagos. O título ficou com Miguel Paludo, que naquela corrida fez parceria com o americano Justin Allgaier. Já Alan Hellmeister, agora na classe Challenge, repetiu a conquista do campeonato do ano anterior, desta vez em dupla com o jovem promissor Luca Seripieri –e com direito à vitória na prova final.

Nonô Figueiredo voltou a protagonizar a prova de 500 km em 2018. A bordo de um carro patrocinado pela Hero e em dupla com Gaetano di Mauro ele foi para o ponto mais alto do pódio em São Paulo. O título de Endurance acabou nas mãos de Lico Kaesemodel e Ricardo Zonta e marcou a primeira conquista de um campeonato pela Shell no Brasil. Pela classe 3.8 a vitória na corrida foi de Dennis Dirani e Matheus Coletta, com o título ficando para Chico Horta e William Freire.

No ano passado, em um memorável evento promovido conjuntamente com a Porsche, o Sportscar Togheter Day, novamente brilhou a estrela da Hero. O carro do português Filipe Albuquerque e de Vitor Baptista perdeu uma roda na volta de apresentação, passou no box e foi para o final do grid. Superou os adversários todos e venceu no fim dos 500 km. Hellmeister e Seripieri, agora na Carrera Cup, levantaram o campeonato –numa belíssima história de superação para Alan, que havia sofrido grave acidente em Monza meses antes. Na classe GT3 Cup, pela primeira vez, um trio venceu o evento de 500 km: Di Mauro, Marco e Maurizio Billi. O título ficou com Leo Sanchez e Átila Abreu.

Neste domingo, o grid está cheio e quase todos os competidores ainda conservar chances matemáticas de título já que a prova mais longa do ano é a que mais pontos distribui.

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