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Após fortes acidentes em Curitiba, Porsche XP Private Cup comprova a segurança de seus carros

A imagem que marcou o fim de semana de etapa da Porsche XP Private Cup em Curitiba foi o impressionante acidente que Rodrigo Mello sofreu na largada da segunda corrida da etapa. Em um enrosco logo após as luzes se apagarem, Mello foi tocado, viu o #29 ir de frente no guard rail depois dos boexes e capotar diversas vezes até parar ainda apoiado na proteção.

O choque no autódromo foi grande, a tensão pairava no ar em busca de saber o que tinha acontecido com o piloto. A notícia veio em forma de alívio, quando Mello saiu andando do carro sem ajuda e sem nenhuma lesão depois de um acidente muito forte.

Tudo isso pode ser explicado pela segurança que os carros de competição mais produzidos do planeta têm desde seu nascimento. O 911 GT3 Cup é um dos bólidos de corrida mais seguros do planeta terra.

“Eu estive consciente durante todo o processo, desde o carro sendo tocado na reta até as cambalhotas no ar, vi tudo e estava atento ao que acontecida. O acidente impressiona quem assiste de fora, me impressionou muito também, a gente não sabe a altura que está e nem quantas voltas deu, mas o carro é muito seguro, sai andando e sem nenhum arranhão. Fiz meus exames em São Paulo para saber se havia alguma lesão menor, mas nada também. Se tivesse outro carro pronto, teria voltado para a pista logo depois da batida!” disse Rodrigo Mello sobre seu momento assustador em Curitiba.

Outro que colocou a prova a segurança dos carros da Porsche foi Chico Horta, que nos instantes finais da mesma corrida perdeu o controle na curva da vitória e acertou o muro dos boxes de frente em alta velocidade, mais um acidente que deixou a todos apreensivos, mas os danos foram mínimos para o piloto. Sobre seu acidente, Chico Horta pontuou sobre a importância do trabalho feito pela equipe da Porsche Cup Brasil de manutenção dos carros.

“Minha batida não foi tão plástica quanto a do Rodrigo, mas em si foi uma mais perigosa. Peguei um buraco na saída da curva zero que me jogou na grama e fez perder o controle do carro, foi uma batida muito forte de desaceleração intensa. Machuquei algumas costelas e o cóccix, mas poderia ter sido muito pior se fosse com algum outro carro, a segurança que o 911 tem de fábrica e a manutenção constante da equipe da Porsche Cup Brasil são fundamentais para que nada de mais grave aconteça com os pilotos que batem na categoria.”

Enzo Morrone, chefe da engenharia da categoria explica como o Porsche é tão seguro:

“Porsche tem uma tradição grande no mundo das corridas.

As exigências da FIA aumentaram muito visando maior segurança dos pilotos e a Porsche sempre foi protagonista nessa evolução da segurança tanto nos carros de rua quanto de corrida. O monobloco do 911 GT3 leve com composição inteligente de alumínio e aço, com foco em performance e absorção de impacto. É o mesmo monobloco do carro de rua que atende aos mais rigorosos Crash Tests dos órgãos de trânsito Europeus. Ao monobloco do carro de rua é adicionado um Santo Antônio, adicionando a segurança ao carro que está em conformidade com as mais recentes regras de segurança da FIA.”

Portanto, o mesmo carro que vemos nas ruas do Brasil e do mundo é aquele vemos nas pistas acelerando a mais de 200 km/h, apenas com a adição do Santo Antonio em sua parte de segurança.

Não foi o primeiro acidente forte que a categoria viveu e nada de mais grave aconteceu. Pedro Piquet foi outro personagem que assustou a todos com as impressionantes nove voltas completas antes de parar no chão. Piquet saiu do carro com lesões nas mãos e costelas, mas sem danos mais graves.

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