Palavra técnica: traçado de Goiânia é arriscado
Por André Bragantini, piloto consultor na Porsche GT3 Cup Challenge Brasil.
Por Goiânia ser uma pista nova para os pilotos, é fundamental tentar extrair o máximo dos carro no miolo da pista. Aqui, esta parte conta e conta muito.
O trecho 1, formado pela maior reta do ano com incríveis 1000 metros de extensão, é mais rápido e fácil de acostumar. Por outro lado, a entrada das curvas do miolo, o “Cheirinho”, o “Bico do Pato” e o “S”, se você não tiver um carro equilibrado, além de perder tempo você pode sair da pista e rodar.
Outro ponto vital para se ter um bom desempenho nesta pista é não errar na curva da vitória, que você precisa priorizar a saída e se você contornar ela errado a chance de perder muito tempo é enorme. Essa pista é cansativa e traiçoeira e os pilotos terão de lidar com o desgaste físico, já que a promessa é de um calor maior que o encontrado no Velo Cittá.
Por outro lado, eles vão poder desfrutar de acelerar um carro de ponta em uma longa reta, podendo tentar chegar ao limite de velocidade do carro.