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Porsche Império Endurance Series: marcada por entradas do Safety Car, 300km do Estoril premiou estratégias ousadas

Na largada, o pole Werner Neugebauer se segurou na liderança, à frente de Pedrinho Aguiar e Daniel Schneider, enquanto Miguel Paludo, que havia largado em segundo, perdeu quatro posições. Na primeira curva, houve um contato entre os carros #31 e #81, o que causou a primeira intervenção do safety car.

Imediatamente, a ampla maioria dos pilotos entrou nos boxes para o primeiro pit stop, exceto César Urnhani, piloto da 3.8 Sport liderando no geral, Lucas Seripieri, Pedro Marreiros, Eduardo Menossi e Chico Horta, este com pit stop mais curto. O restante do pelotão fez o primeiro pit stop mais longo, de seis minutos.

Com os carros voltando para a pista do pit stop longo, os líderes abriam a quinta volta. Os carros #20, de Pedrinho Aguiar e Guilherme Salas, e #15, de Léo Sanchez e Átila Abreu, fizeram o pit stop abaixo dos seis minutos regulamentares e foram obrigados a pagar uma punição de seis segundos adicionais na parada seguinte. Dos que fizeram o pit, Neugebauer era o mais bem colocado.

Com 15 minutos de prova, os líderes eram Luca Seripieri, César Urnhani, Pinheiro, Costa e Chico Horta, enquanto os primeiros dos que haviam cumprido o pit, Pedro Aguiar, Werner, Ricardo Baptista, Miguel Paludo e Daniel Schneider, que faziam o principal pega da corrida.

Logo em seguida, o safety car entrou de novo na pista, e Ricardo Baptista e Miguel Paludo aproveitaram para entrar no box pela segunda vez logo após grande duelo na volta anterior. Na passagem seguinte, os que não haviam entrado nos boxes anteriormente, aproveitaram para fazê-lo.

Em seguida, os que já haviam feito o primeiro pit fizeram o segundo, mas, dentre os carros da 4.0 que continuaram na pista, estava Daniel Schneider. Com a bandeira verde agitada, Schneider assumiu a liderança seguido por Sylvio de Barros e Fran Lara. Na abertura da volta 12 os que haviam feito o pit stop voltaram ao ritmo normal. Ricardo Baptista foi punido por passar sobre a linha branca na entrada dos boxes e precisou pagar drive thru.

Com meia hora de corrida, a ordem dos primeiros era Schneider, Barros, Lara, Hellmeister e Mello, todos com uma parada. Logo depois, na volta 18, Rodrigo Mello ficou atolado na brita, e o safety car fez sua terceira intervenção. Lara, Hellmeister e Werner aproveitaram para fazer mais uma parada obrigatória. Schneider e Barros permaneceram na pista.

Léo Sanchez era o líder na 3.8 e terceiro no geral, à frente de Ramon Alcaraz e César Urnhani. Na volta 28, com pouco mais de uma hora de corrida, Sylvio de Barros assumiu a liderança à frente de Schneider e Sanchez.

Duas voltas depois, Schneider entrou nos boxes para dar o lugar a Nelsinho Piquet. Como o limite mínimo de voltas para cada piloto percorrer era de 28, isso permitiu a Piquet seguir na prova até o fim, o mesmo acontecendo com Átila Abreu após a parada de Léo Sanchez e Cacá Bueno quando substituiu Sylvio de Barros.

Piquet saiu dos boxes em sexto, com o número de voltas já cumprido por Schneider. Enquanto isso, Sylvio de Barros seguia líder à frente de César Urnhani, o primeiro colocado da 3.8, Pedro Marreiros, Lucas Seripieri e Nonô Figueiredo. Entre os carros com três paradas, o primeiro carro era o de Pedrinho Aguiar e Guilherme Salas. Na abertura da volta 34, Sylvio entrou nos boxes para dar lugar a Cacá Bueno, e Urnhani assumiu a ponta no geral.

Com 1h30 de corrida e 43 voltas completadas, Nonô Figueiredo liderava no geral, com Bruno Baptista, Beto Gresse, Felipe Baptista e Nelsinho Piquet a seguir. Na volta 48, Nonô Figueiredo ficou lento na pista quando liderava no geral e na classe e estacionou na pista. Fran Lara retornou mais tarde com o carro reserva, mas as chances de vitória do carro #3 acabavam ali.

Piquet assumiu a liderança na abertura da volta 50, à frente da parceria entre Bruno e Adalberto Baptista, que fazia o pit, depois Cacá Bueno, Renan Guerra e Átila Abreu, esses dois últimos primeiro e segundo na 3.8.

Faltando 20 voltas para a bandeirada, Piquet, Cacá e Átila ocupavam os três primeiros lugares. Em seguida, na abertura da volta 53, Nelsinho entrou nos boxes para fazer a última parada no carro #33, o que deu a liderança a Cacá, com Átila em segundo.

Átila entrou nos boxes faltando 16 voltas em segundo no geral e liderando a 3.8, e, na mesma volta, Nelsinho voltou em 13º. Cacá seguia na liderança, mas ainda devendo um pit obrigatório.

Com duas horas de prova, Cacá Bueno liderava seguido por Paulo Pinheiro, Alan Hellmeister, Guilherme Salas e Miguel Paludo. Bueno foi aos boxes na abertura da volta 64, e Hellmeister passou à liderança depois de superar Pinheiro.

Nas últimas cinco voltas, Hellmeister e Salas estavam na liderança, depois Paludo, e Danilo Dirani assumiu a quarta posição ao passar por Adalberto Baptista. Na 3.8, Paulo Totaro liderava com o 12º lugar no geral, à frente de Átila Abreu, que vinha tirando um segundo por volta.

A duas voltas do fim, Baptista foi ultrapassado por Nelsinho na briga pela última vaga no pódio. Hellmeister, Salas, Paludo e Dirani seguiam nos quatro primeiros lugares. Átila, que havia ultrapassado o carro #45 no giro anterior, liderava na 3.8, seguido por Totaro e César Ramos.

O carro de Danilo Dirani levou uma punição de 12s de acréscimo ao seu tempo de prova, provocado a inversão de posição no pódio com o carro #33.

No fim, Hellmeister conquistou uma grande vitória um ano após quebrar as pernas num grave acidente em Monza, e na 3.8, Átila Abreu estreou na Porsche com vitória e seu parceiro Léo Sanchez subiu pela primeira vez ao pódio.

Veja aqui a transmissão completa dos 300km do Estoril: www.youtube.com/watch?v=k7H6l5YNafU

Resultado – 300km do Estoril
1. #31 Luca Seripieri e Alan Hellmeister* – 72 voltas em 2:24:23.105
2. #20 Pedro Aguiar e Guilherme Salas, a 34.677
3. #7 Miguel Paludo e Beto Gresse, 50.972
4. #33 Daniel Schneider e Nelson Piquet Jr, a 1:26.791
5. #53 Rodolfo Toni e Danilo Dirani*, a 1:32.633
6. #10 Adalberto Baptista e Bruno Baptista*, a 1:41.945
7. #18 Carlos Ambrósio e Dennis Dirani*, a 1 volta
8. #88 Eduardo Azevedo e Ricardo Mauricio, a 1 volta
9. #5 Sylvio de Barros e Cacá Bueno*, a 1 volta
10. #1 Werner Neugebauer e Ricardo Zonta, a 1 volta
11. #27 Ricardo Baptista e Lucas di Grassi, a 1 volta
12. #15 Leonardo Sanchez e Átila Abreu*(3.8), a 2 voltas
13. #45 Paulo Totaro e Renan Guerra*(3.8), a 2 voltas
14. #99 Zeca Feffer e Cesar Ramos*(3.8), a 2 voltas
15. #81 Marcel Coletta e Gil Farah*, a 2 voltas
16. #77 Chico Horta e William Freire* (3.8), a 2 voltas
17. #26 Cesar Urnhani e Nelsinho Marcondes**(3.8), a 3 voltas
18. #145 Carlos Renaux e Sergio Jimenez*, a 3 voltas
19. #50 Ramon Alcaraz e Marcio Mauro**(3.8), a 3 voltas
20. #911 Pedro Marreiros e Paulo Pinheiro*(3.8), a 4 voltas
21. #00 Marcelo Tomasoni e Felipe Baptista (3.8), a 4 voltas
22. #85 Eduardo Menossi e Pedro Costa**(3.8), a 4 voltas
23. #83 Marco Billi e Maurizio Billi**(3.8), a 4 voltas
24. #777 Neto e Costa**, a 4 voltas
25. #3 Fran Lara e Nonô Figueiredo* (3.8), a 8 voltas
26. #73 Enzo Elias e Marcelo Franco*, a 12 voltas
27. #19 Tom Filho e Rodrigo Mello**, a 15 voltas
28. #87 Nelson Monteiro e Matheus Iorio* (3.8), a 18 voltas
29. #71 Sang Ho Kim e Gerogios Frangulis**(3.8), a 31 voltas
*GT3 Cup
**Sport

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